Comunicados de imprensa

Pesquisa desenvolvida pela Avast descobre que 81% das redes WiFi pessoais no Brasil estão sob risco de ataques cibernéticos

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Vulnerabilidades no roteador e senhas fracas facilitam o acesso às redes caseiras

São Paulo, BRASIL, 13 de Novembro de 2014 – Quatro em cada cinco domicílios conectados à internet no Brasil estão sob risco de sofrerem ataques através de seus roteadores wireless, de acordo com um recente estudo conduzido pela Avast Software, desenvolvedora dos aplicativos de segurança para PC e mobile mais usados no mundo.

“Roteadores inseguros criam um ponto de fácil acesso para os hackers atacarem milhões de redes domésticas no Brasil”, diz Vince Steckler, Chief Executive Officer da Avast. “Nossa pesquisa revelou que a vasta maioria dos roteadores caseiros no Brasil não são seguros. Se um roteador não está propriamente seguro, cibercriminosos podem facilmente ganhar acesso às informações pessoais de um indivíduo, incluindo informações financeiras, senhas, fotos e o histórico do navegador de internet”.

Avast descobriu que mais da metade dos roteadores são mal protegidos devido à configuração padrão, com combinações de senhas que podem ser facilmente hackeadas como admin/admin ou admin/password, ou até mesmo admin/<no-password>. Pesquisando com mais de 18.000 domicílios no Brasil, a Avast constatou ainda que outros 30% de consumidores usam seus endereços, nome, número de telefone, nome da rua ou outro termo fácil de ser desvendado como senhas.

Um dos maiores riscos para qualquer rede Wi-Fi é o sequestro de DNS. Um malware é usado para explorar vulnerabilidades em um roteador de usuário desprotegido e fradulentamente redireciona os usuários que querem acessar um site, como de bancos, para um site falso que se parece com a página original. Quando o site falso é acessado, ladrões capturam as credenciais do usuário e depois as usam para acessar a conta da vítima no site real.

“A segurança dos roteadores de hoje é muito parecida com as dos PCs da década de 1990, com atitudes negligentes em relação à segurança e com novas vulnerabilidades sendo descobertas todos os dias, criando um ambiente de fácil exploração. A principal diferença é que

as pessoas têm muito mais informação armazenada em seus dispositivos hoje do que no passado. Consumidores precisam de ferramentas complexas, mas ao mesmo tempo de fácil uso que possam prevenir ataques antes que eles ocorram”, diz Steckler.

De acordo com a pesquisa, menos de um quarto dos brasileiros acreditam que suas redes domésticas estão seguras e 25% dos respondentes informaram que foram vítimas de ataques de hackers. Os entrevistados disseram que falhas de segurança podem causar sérias consequências, e informaram que eles estão principalmente preocupados com o roubo de informações financeiras e bancárias (28%), perda de dados pessoais (28%), ter suas fotos hackeadas (23%) e ter o histórico de seu navegador de internet roubado (19%).

Para resolver esses problemas, a Avast recentemente apresentou o Avast 2015, que inclui a primeira solução de segurança para rede doméstica (Home Network Security) do mundo que protege usuários contra ataques a redes pessoais de WiFi, incluindo o sequestro de DNS e senhas fracas. Avast 2015 está disponível em versões grátis e pagas no site: www.avast.com.

Mais estatísticas da pesquisa Avast em 18.000 domicílios no Brasil:

A Internet das Coisas está presente nos domicílios brasileiros:

  • Mais de 75% dos domicílios com WiFi no Brasil possuem quatro ou mais dispositivos conectados à rede.
  • Além de PCs e laptops, usuários têm dispositivos móveis (35%), impressoras e escâneres (11%), smart TVs (9%) e DVD ou Blu-ray (2%) contectados às suas redes WiFi.

As pessoas estão com medo de existir espiões em suas vizinhanças, mas alguns gostam de espionar:

  • A pesquisa da Avast apontou que 70% dos entrevistados ficariam extremamente incomodados se descobrissem que um vizinho ou outra pessoa estivesse secretamente acessando suas redes de WiFi privadas.
  • 17% confessaram que usam o WiFi de seus vizinhos sem o conhecimento e permissão do dono da rede.

Apesar da preocupação, as pessoas não sabem se proteger :

  • 22% dos entrevistados não sabem se eles usam uma solução para proteger suas redes de WiFi e 20% têm certeza de que não utilizam uma proteção.
  • 32% dos respondentes usam o mesmo nome de usuário e senha para seus roteadores e para acessar páginas na internet.
  • 26% utilizam senhas padrão em seus roteadores e outros 14% nem sequer sabem se utilizam a senha padrão.
  • Somente 34% vão além da utilização de um firewall básico para proteger seus roteadores.