Brasil, 16 de agosto de 2021 - A Avast (LSE: AVST), líder global em segurança e privacidade digital, revela que a chance geral dos usuários corporativos encontrarem uma ameaça cibernética aumentou em todo o mundo, ano após ano, em 24%, de 11,25% para 13,9%. Essa percepção faz parte do último Relatório de Risco Global para PC da Avast, que analisa as ameaças para PC bloqueadas pela Avast em março e abril de 2021, com relação ao mesmo período de 2020. O relatório também aponta que, no Brasil, a probabilidade de um usuário corporativo encontrar qualquer tipo de malware para PC é de 17,52%.
“Na pandemia, permitir à equipe trabalhar em casa em tão pouco tempo trouxe sérios desafios para a segurança dos negócios. Nem todas as empresas foram preparadas com VPNs corporativas seguras e soluções de acesso remoto, e os cibercriminosos se aproveitaram disso. Observamos um aumento do abuso do protocolo de área de trabalho remota e, especificamente, vimos os ataques de ransomware se tornarem mais prevalentes”, comenta Michal Salat, Diretor de Inteligência de Ameaças da Avast. "Em geral, a taxa de risco de empresas que se deparam com ataques de malware aumentou em todo o mundo".
O relatório também analisa o risco de ameaças "avançadas" atingirem as empresas. A Avast define as ameaças mais sofisticadas ou nunca antes vistas como ameaças "avançadas", projetadas para contornar as tecnologias de proteção comuns incluídas em softwares de segurança, como assinaturas, heurísticas, emuladores, filtragem de URL e verificação de e-mail. Para esse tipo de ameaça, no período relatado, os usuários corporativos no Brasil tinham uma taxa de risco de 3,43%. Em comparação com a média global (2,29%), os usuários corporativos no Brasil correm um risco maior de encontrar ameaças avançadas.
As geografias com situações sócio-políticas mais conflituosas também parecem estar enfrentando mais riscos no mundo online. Os países asiáticos estão entre os principais, onde as empresas correm maior risco, seguidos pela África e Europa Oriental.
Os 10 principais países, onde os usuários corporativos correm maior risco de encontrar ameaças, são:
Todas as Ameaças 10 Principais Países com Maior Risco: Usuários Corporativos |
Ameaças Avançadas 10 Principais Países com Maior Risco: Usuários Corporativos |
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Para todos os tipos de ameaças, as localidades com menor risco foram os países nórdicos, países da Europa Central e Ocidental, além dos Estados Unidos, Letônia e República Dominicana. Isso muda quando olhamos para as ameaças avançadas, onde o denominador comum parece ser o tamanho dos países com populações menores de 11 milhões.
Este relatório fornece uma visão geral dos ataques cibernéticos, que ocorreram em trinta dias, dando uma ideia dos riscos gerais que os usuários e empresas enfrentam globalmente e em diferentes países.
O Relatório de Risco Global para PC da Avast fornece um registro instantâneo de ataques cibernéticos do primeiro semestre deste ano (H1 2021), observando os dados de 16 de março de 2021 a 14 de abril de 2021, e pode ser encontrado na íntegra aqui.
As imagens do mapa global podem ser vistas aqui.
Metodologia
Os dados incluídos neste relatório são coletados a partir da rede de detecção de ameaças da Avast e representam um registro instantâneo (snapshot) dos dados construídos com as ameaças, contra as quais a Avast protegeu os seus usuários de PC durante 16 de março de 2021 e 14 de abril de 2021. Para fornecer dados estatisticamente relevantes, este relatório inclui dados de países, territórios e regiões com um tamanho de amostra de pelo menos 10.000 computadores, pertencentes a usuários domésticos que encontraram ameaças durante o mês em que coletamos os dados, e pelo menos 1.000 computadores usados por empresas. Os dados analisam ameaças totais e ameaças avançadas, avaliando a taxa de risco para usuários domésticos e corporativos em todo o mundo.
Para calcular as taxas de risco para este relatório, dividimos o número de computadores onde as camadas de proteção da Avast interromperam pelo menos uma ameaça, pelo número total de computadores que a Avast protegeu proativamente no período de 30 dias.
Quando as comparações com o ano anterior foram feitas, elas se referem exatamente aos dados do mesmo período: 16 de março de 2020 a 14 de abril de 2020.