Brasil, São Paulo, 8 de junho de 2021 - Com o "Dia dos Namorados" se aproximando e mais pessoas optando pelo namoro online, diante das restrições de bloqueio para combater a pandemia, a Avast (LSE: AVST), líder global em segurança digital e produtos de privacidade, conduziu uma pesquisa para entender como os usuários no Brasil se preparam antes de encontrar seus pares digitais, pela primeira vez no mundo offline.
Mais de 2.200 usuários da Avast no Brasil participaram da pesquisa, que revelou que cerca de duas em cada três pessoas (68%) - que usam aplicativos ou sites de namoro online - pesquisaram (no Google ou nas redes sociais) informações sobre alguém que encontraram em um app de namoro. Desse grupo, 29% decidiram não encontrar a pessoa com base nos dados que encontraram no universo digital ou porque não conseguiram encontrar nada.
Aqueles que usaram apps ou sites de namoro online no Brasil tiveram motivos diferentes para procurarem informações sobre a pessoa que iriam encontrar presencialmente. Dentre as diferentes motivações: 70% desejaram saber mais sobre seu par; 57% verificar se a pessoa era mesmo real; 42% verificar os fatos que os pares contaram sobre si mesmos; e 32% desejaram ver como seu potencial par interagia nas redes sociais.
A maioria dos usuários no Brasil realizou as pesquisas sobre o par em uma plataforma de rede social como Facebook, Instagram ou TikTok (82%), ou via mecanismos de busca como Google, Bing ou similares (35%). Apenas alguns usuários deram um passo adiante e os procuraram em uma rede social profissional como o LinkedIn ou similar (17%), ou realizaram uma pesquisa reversa de imagens a partir da foto do perfil da plataforma de namoro da pessoa (17%).
Ao encontrar alguém, pela primeira vez, para um encontro presencial:
Em média, as mulheres tinham 9% mais probabilidade de tomar mais medidas de segurança como essas, do que os homens.
Petra Moravcová, especialista em Insights de Consumidores da Avast, destaca: “Em tempos de pandemia, quando a maioria de nós faz tudo o que é possível no ambiente online, o encontro para relacionamento não é exceção. Com as restrições da pandemia, conhecer novas pessoas se tornou um desafio. Ao optar por um namoro online, significa que eventualmente será necessário revelar muitas informações pessoais ao parceiro em potencial e também ao provedor do serviço de namoro na internet. As informações que decidimos compartilhar e o modo como fazemos isso são essenciais para manter a segurança dos dados e a proteção pessoal, tanto com relação ao provedor quanto ao possível parceiro. O mesmo acontece quando encontramos alguém presencialmente pela primeira vez, é ótimo ver que os usuários no Brasil estão colocando em prática medidas de segurança como encontros em espaços públicos ou o compartilhamento de detalhes sobre o encontro com um amigo ou um familiar, antes que ele aconteça”.
Embora quase uma em cada três pessoas, que pesquisaram sobre o encontro tenham decidido não se encontrar com o potencial par com base no que encontraram na internet ou porque não conseguiram encontrar nada; outros usuários foram encorajadas por seus aprendizados. 50% decidiram continuar simplesmente batendo papo e 32% optaram por continuar vendo aquela pessoa.
Seis em cada dez usuários (59%) acabaram mesmo tendo um relacionamento mais longo (por volta de dois meses ou mais), com a pessoa que procuravam e 12% acabaram se casando ou tendo filhos com essa pessoa. Petra sugere que “isso pode ser resultado de uma maior confiança no ajuste das combinações de perfis alimentadas pelos algoritmos das plataformas de namoro, nas informações fornecidas no perfil da pessoa, e na pesquisa extra feita a partir da pegada digital da outra pessoa, que traz tópicos em comum para discuti-los no encontro”.
“Buscar ou não buscar informações sobre uma pessoa antes de um encontro é uma decisão pessoal, sempre e quando a pesquisa seja feita com respeito à privacidade de alguém e com base nas informações públicas disponíveis no ambiente online”, conclui Petra. “Não é surpresa o fato de que as pessoas tenham curiosidade e procurem saber mais detalhes antes de um primeiro encontro. Este é um lembrete de que tudo que você compartilha no mundo digital é um reflexo da sua identidade. Sendo assim, as pessoas devem estar atentas à forma como se apresentam na internet”.
Dentre os usuários no Brasil que não pesquisaram informações sobre seus potenciais pares no universo online, 17% disseram que isso se devia ao fato de não possuírem dados suficientes para realizar tal pesquisa. Além disso, 47% sentiram que não era necessário fazer isso; 32% preferiram não julgar as pessoas com base no que poderiam encontrar na internet e, por isso, preferem conhecê-las presencialmente primeiro; e 14% não acreditam que seja ético.