Brasil, São Paulo, 2 de Outubro de 2020 - Uma pesquisa da Avast (LSE: AVST), líder global em segurança e privacidade digital, com 525 pais brasileiros, revela como foi organizado o processo de ensino a distância, como os professores ministraram as aulas e quais dispositivos foram usados para o aprendizado.
Cerca de dois em cada cinco (39%) crianças e adolescentes no Brasil usam seu próprio smartphone para as aulas online, enquanto 31% usam o smartphone da família para as atividades escolares na internet, durante o período de quarentena. Apenas 2% dos entrevistados afirmaram que seus filhos receberam um laptop ou tablet emprestado da escola para as tarefas online.
Com relação aos outros dispositivos usados por crianças e adolescentes para o ensino a distância:
Na maioria das vezes, os professores no Brasil aplicam atividades criando testes e questionários para conduzir as aulas online (50% dos pais entrevistados falaram sobre isso). Em segundo lugar (43%), afirmaram que tutoriais do YouTube ou outros tutoriais em vídeo são usados durante as aulas online pelos professores, e em terceiro (41%), reportaram que os professores criam as aulas e fornecem às crianças um código de acesso. Ferramentas online como blogs, fóruns, chat e de compartilhamento de arquivos são aplicadas pelos professores, segundo 34% dos entrevistados. Além disso, 33% revelaram que os professores ensinam às crianças noções básicas de política de uso ao apresentar uma plataforma web para o ensino a distância, 24% deles usam um conjunto de regras para controlar como o conteúdo é lançado aos alunos, enquanto 20% têm seus resultados preenchidos automaticamente no livro de notas.
"O ensino à distância social é um novo desafio. Muitos pais provavelmente tiveram que fazer isso enquanto se ajustaram ao trabalho em casa, e tanto os filhos quanto os pais tiveram que aprender novas ferramentas. Além disso, o compartilhamento de dispositivos foi provavelmente uma questão enfrentada por muitos, mas também colocou gadgets em potencial risco cibernético, sem contar que os arquivos e dados acumulados tornaram os dispositivos mais lentos. Há discussões em andamento em todos os Estados brasileiros se as crianças voltarão ou não para a escola fisicamente, quando o novo ano letivo começar. Os pais precisam preparar seus dispositivos e os de seus filhos para a volta às aulas ou especialmente se os filhos continuarem o aprendizado em casa. Mesmo se as crianças voltarem para a escola, há a possibilidade de uma segunda onda e os pais precisarão se ajustar a isso limpando os dispositivos, para garantir que funcionem como novos, por via das dúvidas”, destaca André Munhoz, Country Manager da Avast no Brasil.
Pesquisa online encomendada pela Avast e realizada pela Toluna online com 525 pais brasileiros, de 16 a 22 de junho de 2020. O levantamento da Avast também inclui informações compartilhadas por pais entrevistados dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Eslováquia, Rússia, Austrália, República Tcheca, Alemanha, França, México e Argentina.